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quinta-feira, julho 28, 2011

Sem imagens.

Quis tirar o gosto
O cheiro
O clima
Tudo!
O suor
As marcas
Nada me convém
Um tal tão grande agrado 
Nem a fé de um povo descrente 

quarta-feira, julho 20, 2011

Adeus meu velho amigo
Partiste e contigo levastes a saudade
Essa canção que aqui escrevo
E para lembrar-te a falta que aqui deixastes

Tchau meu novo amigo
Viestes e contigo trouxestes a falta
Esses versos que aqui escrevo
E para avisastes o vazio que aqui lembrastes

Saudades meu bom amigo
Essas despedidas que aqui escrevo
É para afoitar sua volta para o mundo
Porém,sei que isso é impossível e continuarei escrevendo saudades


terça-feira, julho 19, 2011

#agitação.





Vi terror no rosto dos loucos
O Horror deles era medíocre
A cada sexo sem rostos
Surgia mais um novo covarde

Uma luz na escuridão

Luz que os deixavam mais solitários

 Esse escuro os mantinham são

E um pouco mais loucos de amor pelos fantasmas criados




segunda-feira, julho 18, 2011

#desespero.


Eu vejo a mulher de vestido entapando de cabelo grisalho e com seu marido decepcionado
Eu vejo a Aurora da Alvorada sorrindo como se visse os pássaros da alvorada cantar pela primeira vez.
Estou sentindo como a primeira vez que aquele marido decepcionado viu a sua mulher de cabelo grisalho dançar
Eu sentir como aquela mulher de cabelo grisalho viu seu marido decepcionado chorar
Como um casal feliz eles dormiam e um novo casal pela manhã surgia
Só não entendo como tudo no mundo funciona
Um dia entenderei e dar-te-ei a resposta com o maior orgulho do mundo.

#angústia.


Não adiantou eu andar andar e andar
E muito menos correr
Pois sei que de nada vai adiantar o meu esforço por nada
Perdi e perdi,mas ganhei muito em palavras e sofisticação.
Não aguento mais isso !
Irei me perde no mundo dos mortais
Sair dessa lamuria que só trás más recordações de momentos férteis
Creio eu que de nada vai adiantar eu correr e andar em sua direção
Pois,sempre estará em direção oposta
E fica escrita a minha frase clássica:
Como o ÙLTIMO ato de piedade emocional


Amém.

#agitação.



Tu choras como eu ?
Choras ?
Tu choras como eu choro?
Choras pelas mágoas andantes do mundo perdido ?
Lacrimeja pela rua deserta a esperar por um simples pedaço de pão?
Provavelmente não ! ..




Tu choras.. ?

Eu choro quase que todo tempo,mas só sai uma lagrima,o resto é engolido pelas tristezas notórias de minha vida passageira. Só sai uma lagrima para representar toda a minha frustração domiciliar e emocional de tempos pretéritos. Triste por dentro e por fora,fora e dentro são algo totalmente comum para mim,sou triste e estou triste tem lá as suas diferenças,mas na maioria do nosso tempo presente eu passo pensando na tristeza que é saber que nunca estive ali ou aqui 100% e que nunca estivestes 100 % naquelas tardes de chuva ou sol. Como eu mesmo falo,o passado só impede o presente e impede mais ainda o futuro de existir,existir algo que um dia possa torna algo a mais que um simples momento de risos e abrigos obrigados. Não escrevo para mim e nem para ninguém,só escrevo pelo simples ato de achar tudo isso muito lindo e uma das ferramentas de arte. Eu choro quase que todos os dias,mas não sai nada mais que uma ou duas lagrimas por hora,e das tristezas do mundo que eu choro copiosamente,desse mundo cheio de egoísmos e covardia,de saber que todos os dias uns poucos se vão,mas uns muitos chegam. Eu choro quase que todas as horas,todas as horas do mundo,porém no meu chorar só umas três ou quatros lagrimas saem de meus olhos e caem sobre meu rosto,eu choro por saber que nada do que eu fizer vai adiantar para superar o meu sofrimento diário,esse meu martírio nunca irá adiantar para nada,estou começando a crer que nasci para contar histórias de sofrimentos alheios os os meus,não posso crer nisso.... Eu choro quase que sempre.

sábado, julho 16, 2011

No ato sordido.

Quando tinha mais ou menos uns dezessete anos mais ou menos eu tive a minha primeira ilusão e desilusão amorosa e a parti dai veio a “ fase poética” e ela entrou e nunca mais quis sair de meu corpo e alma nem que eu queira,mas ao invés de escrever por escrever eu escrevo para aliviar dores que remédio nenhum receitado por médicos especializados em curar doenças físicas. O meu remédio eu encontro nas palavras de poetas famosos,de poetas desconhecidos e até mesmo nas minhas palavras,que um dia ei de ser grande (Como a própria flor).E nisso que eu encontro meu final de tarde ensolarado minha visão poética de uma singela casa de madeira onde só mora uma velhinha esquecida pronta para receber seus netinhos esquecidos algum dia qualquer de chuva com o som da gaita magica de tempos efêmeros. Porém,minha dor é ainda maior,maior até que nos poemas citados,minha dor é não poder transpor tudo aquilo que quero,tudo aquilo que almejo,acho que não consigo ser totalmente eu,não ser aquela que eu sou e almejo ser. Só de insolências poesias eu não consigo viver,sinto que esse meu remédio está perdendo o efeito,bactérias acostumam-se com os seus remédios e acho que esse meu remédio não está fazendo tanto efeito como quando eu tinha meus dezessete anos ou mais e meu medo ainda é maior do que perde isso que ficou para sempre,como a doença incurável, meu grande receio,meu grande pesar será descobrir que não tenho mais nenhuma alternativa viável a não ser aquela que pode salvar a minha vida de viver nesse mundo sem poesia.
No Branco dos teus olhos encontro a solidão
Estou voando sozinha numa solidão
Essa solidão que ainda me persegue
Haja Paciência de ferror para suportar

sexta-feira, julho 15, 2011

Acho que deixar de existir pode ser uma solução viavel para acabar 
Sem duas frases para termina e eu termino uns dos primeiros posts de despedida.

terça-feira, julho 12, 2011

O ato deescrever.


Escrever Escrever Escrever
Escrevo as dores do mundo
As dores
A minha dor
Não contento-me em escrever só as minhas
O mundo também chora de amor
De amor
De amor amador
Eu amo
Tu amas
Sem conjugar o verbo
Conjugação do verbo amar?
Eu amo sozinha
E do verbo dor?
Eu sinto as dores de quatro lados do coração sozinha
Amador é fingir ser o que não, então encaixa-se perfeitamente em tal palavra
Eu amo e sinto sozinha, porém sem a mentira de tal conceito.

segunda-feira, julho 11, 2011

Sem titulo .


No silenciar de uma noite torturante
Descubro que o meu medo é de ficar sem essa tal maldição
Que liberta minha alma ainda presa por sentimentos maiores
Que faz gritar aquilo que eu não quero que ninguém veja

Músicas escutadas ao anoitecer de luares brilhantes
Descubro que o brilho que ela causa e uma tentação
Tentação essa,que faz eu voltar a ter sentimentos
Sentimentos esses que não são os de antes

Fico horadamente feliz em saber que libertei-me
Não como tu
Sou eternamente tua
Sou eternamente eu na tua imaginação falida

Perto de ti,não sou eu
E sim a copia e imagem de um outro alguém
Que queres que eu seja para tu contemplares
Porém,vos digo meu nome.



domingo, julho 03, 2011

Morreu com dois pontos.


Trago em mim recordações de emoções nunca vividas/sentidas/metidas ou tocadas.
Sou,antes de ser eu
Sou tu
Respiros fostes,dados como se fosse os últimos 
Nada mais,como simples emoções marcantes de ínicio de momentos pós-póstumo

Nem um verso morto/novo
Tirado do fundo de meu baú mágico de tempos passados
Tempo de chuvas já não voltam com tanta frequencia 
Sinto uma enorme felicidade ou infelizcidade 
Sinto-me como tu
Só como tu
Sou como tu
Só tu poderá tirar [novamente] esses versos póstumos
Que estão guardados no fundo do meu baú empoeirado 

Indago a mim mesmo: serás como eu?
Inibido? tristonho? morto-vivo?
Traduza-me,com o que encontrar no baú e sendo assim,descubra-se por fim da vida o ator.  
E vejo/enxergo tudo aquilo que deveria sentir,porém 
Tranco o baú  e enterro no fundo vazio ..


                                                                           Não posso deixar de citá-lo novamente.