Powered By Blogger

terça-feira, junho 21, 2011

Com . (Ponto)





Escrevo como quem anda
De forma simples e sem nenhum gesto mais intimo ou espetaculoso.
De jeito simples e sem nenhum apego ou desapego.
Não chamo atenção e nem tem sedas rasgadas e jogadas ao léu.
Palavras fincadas no papel, lentamente estendem-se até as mentes dos leitores.
Letras desordenadas de quem prosa por prosar ou versa por versar.

Escrever é mais do que sentir, rir, prosear ou dançar
Escrever é como andar
Simples, direto, dinâmico e não exige nada além de passos ordenados, ou desordenados.
E simples como amar.

Escrevo como quem ama.












                                                                             Não posso deixar de citá-lo: A quem me ajudou .

terça-feira, junho 14, 2011

01.História de mato de mato.


O moço chamar a moça de riso tímido para uma dança de olhos cruzados a dois. Ela com todo seu charme meigo de menina da terra, aceita com todo calor e educação.

Olhos e olhares
Risos risonhos tímidos
Passos forte a cada nota que e tocada
Vestido vermelho de franja que balança a cada passo que e dado com as notas fortes.

Olhos cruzados e olhares quase que nunca fixos e ao falar bem baixinho, quase que não saí o Moço fala: - que bela dançarina tu és, minha donzela do cabelo cacheado. Ela rir com toda a sua doçura e não consegue retribuir com fala o que o Moço de olhos caramelizados acaba de lhe dizer.

Por causa da chuva, a correria começa e o Moço bonito puxa a sua linda donzela do sertão para debaixo de uma simples cabana de telhado de palha e ele a puxa para a sua frente é com um abraço ele fala – Temos que termina a nossa dança e ela sorrir como se dissesse que aquele momento fosse eterno. Os dois na chuva a cada passo forte de cada nota musical que era tocada, braços e abraços, giros e mais giros de balança os longos cabelos e os pés descalços da pobre moça bonita com vestido vermelho de franja, calam-se. No silencio do olhar mais e mais giros em volta de matos ainda verdes.

E até que no silenciar da última nota tocada,vem o inesperado Adeus de sua última dança na/sobre a terra.