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quinta-feira, maio 12, 2011

2. História de um ex cego .




Sentado em um bar, há exatos 00 de uma quinta-feira, bebendo vinho e fumando uns dos seus caros charutos importados, O Homem, magro com apareça jovial (deveria ter menos de 30 anos de idade) levanta-se de sua cadeira para se “achegar” com a mulher deslumbrante e tirá-la para dançar a valsa de dois amores solitários, passos para lá e mais alguns para cá, algumas taças de cervejas quebradas e com o liquido sobre a mesa derramou, a mulher deslumbrante com lindos lábios em tom de vermelho sangue e cabelos negros como a noite fria e solitária de dois pobres corações em fúria, pergunta para O Homem – como consegues ser tão frio e “articuloso”? Ele sorrir com sorriso de canto de boca que nem parecem os dentes amarelados pelo excesso de fumo. A dança de dois corações solitários continua em frenesi, como se só eles dois pudesse sentir cada fala não dita naquele momento, que por horas de minutos, era só deles e os outros homens e mulheres não eram feitos para suportar tal tamanha paixão de calor que aquele momento não dito era capaz de reproduzir.

Já passam da 00hs e 30 minutos e todos batiam a porta desesperados e rancorosas, as mulheres, saiam com um tamanho ódio de não ser escolhida para viver aquele momento de extrema paixão. A entrega sentimental não poderia ser mais bem interpretada como na música de dois corações apaixonados. Aquilo nunca era mudado, nunca e dada a 00hs e 33 minutos, o moço pegava seu fumo e saia rancoroso por aquela noite ser mais uma noite de sonhos perdido, mas ele estava disposto a tentar mais uma noite até encontrar a sua Moçoila da dança de dois corações de amor.

Certa vez, ele ainda cego, sentando em um bar às 00hs, ele dança com uma mulher ou moça, que sem nome sem endereço e com documentos em pendência, começa a dançar e sentir o calor de uma paixão a primeiro toque de toque, e tocando exatamente a música de dois corações apaixonados, ele começa a dança em frenesi com aquela mulher ou moça que ninguém sabe o nome e ninguém a viu e só ele a sentiu e mais ninguém, pois às 00, o bar estava praticamente vazio (Tinha um ou dois bêbados de álcool ou de sono) e com o seu garçom tirando uns dos seus longos cochilos da madrugada. Só o cheiro de perfume de rosas ficou impregnado em rua roupa e em lembranças que nunca vão se esquecidas e as roupas nunca foram lavadas.




sexta-feira, maio 06, 2011

Olhos que tu nunca verás.


Tu que sabes aquilo que eu sou
Daquilo que eu ei de voltar a ser [mesmo sem a tua humilde ajuda]
Dar-te-ei todo o meu maior amor que aqui resta
Falar-te-ei bem baixinho,nas pontas dos meus pés,aquilo que só tu ouvirá [ e mais ninguém] 
Mostrarei que meus lábios não falará mais nenhuma palavra
Porém,meus olhos vão dizer aquilo que queres ouvir [de meus lábios que não mais irá abrir]
Resta-me só mais nada.
Eu estou morta
Não conseguirei mais viver do mesmo modo mediócre de tempos pretérito 
Não nunca
Sinto que não estou sendo sincera o suficiente para descrever isso que estou sentindo
Minha expressão é de  "des-amor"
Meu olhar é de extrema tristeza e sei lá mais o que.

Pedirei-te perdão qualquer dias desses 



terça-feira, maio 03, 2011

"Sem títulos de nobrezas "




E ainda 
Nem na tentativa
Falo docemente as falas docentes 
Eu, que nem poeta pode classificar-me
Eu, que nem consigo dizer uma palavra
Apenas uma palavra, gostaria que escutasse saindo dentre meus lábios 
No final, nunca e mais um ato de piedade sentimental
Nunca irei dizer nunca à aquilo que me faz acorda nas manhãs quentes 
Aquilo que me deixa viva e não faz desistir dessa minha procura pelo sei lá o que
Pela essa minha sede que nunca é saciada 
Nem as águas mais puras e sinceras conseguem matá-la
Tenho medo que seja só você capaz de fazer isso, muito medo
Gostaria de poder não escrever mais a você
Não me direcionar
Não pensar
Que nunca mais chovesse e viesse aquele pôr-do-sol que faz tê-lo perto de mim.
Escrevo em forma de verso, pois não tenho outro modo de me direcionar a ti
Sinto-me cada fez mais ligada
Um dia [quem sabe] irei sentir mais presa a isso
Tão presa ficarei, que nunca mais sairei de ti [e nem de mim]

Ex grande amor de uma ex "poeta”.











"Sou uma céptica que crê em tudo, uma desiludida cheia de ilusões, uma revoltada que aceita, sorridente, todo o mal da vida, uma indiferente a transbordar de ternura."
-Flor 



Rever


E no final de tudo, eu sempre achava aquilo que já imaginava e nem a tentativa de uma nova "ser" conseguiram tirar aquilo que eu realmente quero ser.
A tudo que eu sou, devo a ti
A tudo que eu fui, devo a ti
Para aquelas manhãs ensolaradas de noite chuvosas, sinto a falta da música tocada a cada toque em sua pele macia.
Falta das tardes avermelhada pintada com os dedos das duas almas entregue a um só atroz e maldito sentimento maldito, que ainda insiste em querer tirar o meu sossego a minha paz e as tentativas falhas só fizeram aumentar mais e mais essa saudade perfumada.
Agora cá estou eu
Tentando encontrar o mais puro verso 
O mais belo
Para fazer e poder expressai-me com toda a minha sinceridade que eu tenho dentro de mim, essa minha busca/procura por aquilo que eu sei muito bem onde está, mas o impossível ainda nos incomoda...

Porém, dizem as más línguas, que no infinito as linhas se cruzam.









"Estou cansada, cada vez mais incompreendida e insatisfeita comigo, com a vida e com os outros. Diz-me, porque não nasci igual aos outros, sem dúvidas, sem desejos de impossível? E é isso que me traz sempre desvairada, incompatível com a vida que toda a gente vive."
Florbela