Sentado em um bar, há exatos 00 de uma quinta-feira, bebendo vinho e fumando uns dos seus caros charutos importados, O Homem, magro com apareça jovial (deveria ter menos de 30 anos de idade) levanta-se de sua cadeira para se “achegar” com a mulher deslumbrante e tirá-la para dançar a valsa de dois amores solitários, passos para lá e mais alguns para cá, algumas taças de cervejas quebradas e com o liquido sobre a mesa derramou, a mulher deslumbrante com lindos lábios em tom de vermelho sangue e cabelos negros como a noite fria e solitária de dois pobres corações em fúria, pergunta para O Homem – como consegues ser tão frio e “articuloso”? Ele sorrir com sorriso de canto de boca que nem parecem os dentes amarelados pelo excesso de fumo. A dança de dois corações solitários continua em frenesi, como se só eles dois pudesse sentir cada fala não dita naquele momento, que por horas de minutos, era só deles e os outros homens e mulheres não eram feitos para suportar tal tamanha paixão de calor que aquele momento não dito era capaz de reproduzir.
Já passam da 00hs e 30 minutos e todos batiam a porta desesperados e rancorosas, as mulheres, saiam com um tamanho ódio de não ser escolhida para viver aquele momento de extrema paixão. A entrega sentimental não poderia ser mais bem interpretada como na música de dois corações apaixonados. Aquilo nunca era mudado, nunca e dada a 00hs e 33 minutos, o moço pegava seu fumo e saia rancoroso por aquela noite ser mais uma noite de sonhos perdido, mas ele estava disposto a tentar mais uma noite até encontrar a sua Moçoila da dança de dois corações de amor.
Certa vez, ele ainda cego, sentando em um bar às 00hs, ele dança com uma mulher ou moça, que sem nome sem endereço e com documentos em pendência, começa a dançar e sentir o calor de uma paixão a primeiro toque de toque, e tocando exatamente a música de dois corações apaixonados, ele começa a dança em frenesi com aquela mulher ou moça que ninguém sabe o nome e ninguém a viu e só ele a sentiu e mais ninguém, pois às 00, o bar estava praticamente vazio (Tinha um ou dois bêbados de álcool ou de sono) e com o seu garçom tirando uns dos seus longos cochilos da madrugada. Só o cheiro de perfume de rosas ficou impregnado em rua roupa e em lembranças que nunca vão se esquecidas e as roupas nunca foram lavadas.